Sou o tipo de pessoa que acredita que podemos contar histórias de vida através de canções. Elas me fazem recordar vários momentos, pessoas, lugares, enfim... estão aí para enriquecer a vida com lembranças. As músicas conseguem transformar estado de espírito e humor como num passe de mágica. Elas me acompanham onde quer que eu vá.
Com a moda da globalização as pessoas já aprenderam que falar e cantar no idioma de Shakespeare pode fazer com que algumas portas se abram mais facilmente. Nesse cenário é fácil afirmar que a globalização é um fator totalmente determinante para a diversidade musical que estamos vivenciando e, é também responsável por dar o tom da música contemporânea. Muitas músicas somente fazem sucesso por encontrar suporte na mídia e no mundo globalizado. Suas letras... melhor nem comentar.
O maior símbolo da globalização musical, o rock, primeiro estilo musical globalizado, uniu a população jovem mundial que canta ou “pensa” que canta em inglês. Foi o início de “transformação da música popular em fast-food americano.”
O rock além de promover essa união, também serve como forma de legitimar a interferência basicamente americana na cultura mundial. Em comparação à música nacional, a estrangeira acumula um número maior de seguidores e isso pode ser considerado como uma desvalorização do conteúdo musical uma vez que a maioria não entende nada de inglês e canta as letras num “embromation”, privilegiando basicamente o ritmo e a melodia.
Podemos dizer, que nesse caso, há uma quebra do paradigma da comunicação em seu conceito básico: EMISSOR (codificador)MENSAGEM (conteúdo) RECEPTOR (decodificador).
Se o receptor não for capaz de decodificar a mensagem ele não consegue identificar sentimentos e conteúdo. Sem atribuir significados aos símbolos, a música torna-se apenas uma porção de notas musicais tocadas consecutivamente como músicas meramente instrumentais.
Como explicar que ainda assim ela seja assimilada e incorporada à cultura do receptor?
Com a moda da globalização as pessoas já aprenderam que falar e cantar no idioma de Shakespeare pode fazer com que algumas portas se abram mais facilmente. Nesse cenário é fácil afirmar que a globalização é um fator totalmente determinante para a diversidade musical que estamos vivenciando e, é também responsável por dar o tom da música contemporânea. Muitas músicas somente fazem sucesso por encontrar suporte na mídia e no mundo globalizado. Suas letras... melhor nem comentar.
O maior símbolo da globalização musical, o rock, primeiro estilo musical globalizado, uniu a população jovem mundial que canta ou “pensa” que canta em inglês. Foi o início de “transformação da música popular em fast-food americano.”
O rock além de promover essa união, também serve como forma de legitimar a interferência basicamente americana na cultura mundial. Em comparação à música nacional, a estrangeira acumula um número maior de seguidores e isso pode ser considerado como uma desvalorização do conteúdo musical uma vez que a maioria não entende nada de inglês e canta as letras num “embromation”, privilegiando basicamente o ritmo e a melodia.
Podemos dizer, que nesse caso, há uma quebra do paradigma da comunicação em seu conceito básico: EMISSOR (codificador)MENSAGEM (conteúdo) RECEPTOR (decodificador).
Se o receptor não for capaz de decodificar a mensagem ele não consegue identificar sentimentos e conteúdo. Sem atribuir significados aos símbolos, a música torna-se apenas uma porção de notas musicais tocadas consecutivamente como músicas meramente instrumentais.
Como explicar que ainda assim ela seja assimilada e incorporada à cultura do receptor?
O brasileiro, por sua natureza espontânea canta música de qualquer lugar do mundo. Não importa se é inglês, alemão, francês, japonês... muitos não conseguem ao menos diferencia-los. É comum presenciar brasileiros, que não dominam nem seu próprio idioma, cantando música estrangeira, principalmente em inglês “macarrônico”, em alto e bom tom para quem quiser ouvir e “atire a primeira pedra” aquele que nunca fez isso. Alguns restringem-se apenas aos ônibus lotados, mas outros, como Solange “Sol” do “BBB4”, fizeram fama por usar seu vocabulário único em rede nacional. Ao interpretar, ao seu modo, o famoso hit dos anos 80 "We Are The World", ela não só assassinou o inglês como também criou o também famoso, "Iarnuou".
Mas engana-se quem pensa que esse tipo de “mico” é cometido somente pela nação brasileira. É só dar um passeio rápido pela internet para acompanhar “cases” realmente hilários. Um bom exemplo é o vídeo de Valentina Hassan, uma versão “Sol” do "American Idol" búlgaro. Ela também, criou um novo hit, o “Ken Lee”, versão “macarrônica” da música de Mariah Carey, “Without You”. Uma das juradas perguntou que língua era aquela e a pobre respondeu em sua ingenuidade que era inglês. Então a jurada não se conteve:
- Minha filha, se isso que você cantou é inglês eu sou capaz de falar até kriptoniano!
E você? É da galera que escuta música ou que a consome?
- Minha filha, se isso que você cantou é inglês eu sou capaz de falar até kriptoniano!
E você? É da galera que escuta música ou que a consome?
Referências:
http://linoresende.jor.br/wp-content/uploads/2008/02/musica1.jpg
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM117666-7822-N-SOL+ASSASSINA+WE+ARE+THE+WORLD,00.html
http://braziliandamn.blogspot.com/2008/12/ingls-macarrnico-no-youtube.html
http://musiculturajovem.blogspot.com/2009/11/globalizacao-faz-jovens-consumirem.html
http://linoresende.jor.br/wp-content/uploads/2008/02/musica1.jpg
http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM117666-7822-N-SOL+ASSASSINA+WE+ARE+THE+WORLD,00.html
http://braziliandamn.blogspot.com/2008/12/ingls-macarrnico-no-youtube.html
http://musiculturajovem.blogspot.com/2009/11/globalizacao-faz-jovens-consumirem.html
Postado por Sueli Aparecida de Sousa RA 1940899
Também concordo com você Sueli ao dizer que se o receptor não consegue decodificar a mensagem, então a mesma não será compreendida. Talves seja por isso que as adaptações são feitas, nem sempre com o mesmo significado da letra, mas de uma forma que exista a compreensão daqueles que não dominam a língua. Por exemplo: a música "Knocking on heaven's door" (Gun's Roses) para "Batendo Na Porta Do Céu"(Zé Ramalho), entre muitas outras que ouvimos por ai.
ResponderExcluirEu pessoalmente adoro escutar música respondendo a pergunta dela. Muitas pessoas tem um certo romance com a música vamos dizer uma história de amor que as vezes ultrapassam e acabam assassinando o inglês como ela diz no texto e se torna histórias de exagero.
ResponderExcluirFabiana da Silva Gomes
Ra: 1940848
Concordo com você Sueli também acho que podemos contar historias de vidas atrávez de canções algumas me faz lembrar de quando era criança mas infelizmente hoje devemos selecionar os tipos de músicas por que a grande maioria está totalmete imoral, mas o pior disso tudo é que faz um grande sucesso.
ResponderExcluirPor: André Dorico
Ra: 1645862
A questão não é a música, mas a letra. Música é compreendida universalmente. Mas, as letras não...
ResponderExcluirA globalização pelas mídias digitais conseguirá superar todas a barreiras de idioma? O português vai sumir?