Aldeia Global

Aldeia Global
Imagem retirada do Blog de Mario Matos, clique na foto para seguir ao link.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Blog - Um Capítulo de Mallarmé




No livro “Sonho de Mallarmé”, é explicito o não contentamento de Mallarmé com o término de um livro, fazendo que se escreva um outro mostrando o seu modo de ver o mundo. Como no final do século XIX ainda não existia a internet, fez com que não pode conhecer essa nova tecnologia.
O blog pode usar tudo aquilo que Mallarmé já fazia, no mundo da literatura, só que a única diferença é que vai sair do papel e tornar digitalizado, para tela de um computador, indo para uma rede social.
O chamado blog, que é um espaço para as pessoas mostrarem as suas ideias, conhecimentos e opiniões, é o que ele queria fazer, mas não podia por que vivia no século passado e estamos no século XXI.
Cada um tem uma ideia diferente sobre o blog (que tem origem da palavra “webblog”, significa navegar pela internet) e como ele é utilizado, não apenas para expressar idéias, opiniões ou algo do tipo, há muitas maneiras de ser utilizado.
Todos nós gostamos de compartilhar novidades com as outras pessoas, e mostrar para todos o que fazemos, então fazendo um blog e contando as nossas histórias e aventuras.
Um estilo de blog que mais vemos na rede da bloguesfera são os famosos “diários de bordo”, as pessoas não escondem mais os seus segredos em diários e sim mostram para o mundo.
Como também espalhar suas opiniões sobre alguma notícia, artigo ou uma critica de um livro, vejamos no vídeo como isso pode ser feito:






Para saber os números de visitantes no blog, é só colocar um contador de visitas, você vai saber quantas pessoas passaram pelo seu blog, fazendo com que ele seja popular entre outros blogs existentes.
Muitas pessoas se beneficiam com o blog, que está cada vez tem mais espaço entre as mídias, vemos isso na série Gossip Girl a garota do blog, uma jovem misteriosa fala da vida dos adolescentes que vivem na cidade de Manhattan, EUA. Todos tentam descobrir quem é que fala sobre a vida deles, mas ninguém sabe.
Existe alguns blogs nos meios de comunicação, como os colunistas de sites, revistas, jornais e entre outros, o utilizam para deixar a sua opinião sobre política, música, arte e etc.
E as empresas de grande, médio e pequeno porte usam o blog para conhecer mais os seus clientes, ver o que eles precisam, e para conquistar novos clientes. Lançam novos produtos e divulgam as promoções de vendas. Procurando sempre inovar, e que eles conheçam a história da empresa e que fazem parte disso.
São grandes os benefícios que o blog traz para a população tornando cada pessoa mais próxima ao seu ídolo. No caso elas acompanham os blogs das celebridades.
Elas acompanham tudo o que os artistas fazem ou deixam de fazer, se mantendo próximo do artista que tanto admira, podendo dar a sua opinião sobre a vida da celebridade.
As celebridades usam o blog para ter contado com os fãs, saber se estão gostando de seu trabalho, comentando sobre seus shows, tudo para que o ídolo acompanhe o reconhecimento de sua carreira.
Existe vários tipos e estilos de blogs, o que agradam os internautas, que muitas vezes ficam mais na internet do que na televisão, é mais fácil de ter conhecimento em blog do que vendo na TV, pois muitas vezes a notícia está mal colocada ou mal interpretada.
Blog é muito simples de fazer, tendo uma conta google facilita para quem quer criar um, pois os sites que disponibilizam gratuitamente é o blogger e wordpress, que tem o maior número de blogueiros.
Com isso esse universo da blogesfera se expande mais, pois a cada dia um blog está sendo criado e concorrendo com os outros mantendo a audiência de números de visitantes. Em pesquisa feita pelo site de Blog Technorati do Brasil realizado em dezembro de 2007, são 112 milhões de blog.
Por isso blog é a ferramenta mais utilizada e popular da internet.
Se Mallarmé pudesse viver isso no século XXI, ele ficaria surpreso com as qualidades que essa ferramenta nos traz, podendo criar novas histórias sem nenhum problema, por que é por capitulo, ou seja de um livro digitalizado e de fácil acesso.
As pessoas podiam conhecer mais sobre esse sonho, do livro sem fim, que nunca tivesse um final, sempre teria um recomeço uma nova história, que Mallarmé deve a chance de mostrar o que pensa do mundo entre outras idéias.

Referências

Livro: Maquina e Imáginario - O Desafio das Poéticas Tecnológicas

http://colunistas.ig.com.br/metablog/2006/02/16/micro-glossrio-de-blogs/
http://www.dihitt.com.br/barra/o-que-e-um-blog-e-para-que-serve-1

Imagens

http://juizfelipe.files.wordpress.com/2009/07/blog.jpg
http://api.ning.com/files/x9rNHipfkZNwuQSQTSTkNyLpguL23moX7JlABImRNgKbofe*cuuN9-4qVVeZPJnV6NV3z5I1ZU7T3BP8x-1rmLDvTPYfzGd*/gossip_girl.jpg

Viviane Moraes Fonseca
RA 1577662

quarta-feira, 28 de abril de 2010

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)






A Internet tem causado profundas mudanças em nossa sociedade e em nosso cotidiano, mudando a forma com que trabalhamos, nos divertimos, nos socializamos e principalmente estudamos.

Quando falamos das novas tecnologias, não podemos deixar de lado a importância, cada vez mais crescente, do ensino a distância. Estamos efetivamente referindo-se a uma vertente importante das novas tecnologias que podem contribuir para formação individual da pessoa, sendo uma forma de transmissão de saberes.

As novas tecnologias abrem “janelas” de comunicação com o mundo, formando alunos, atualizando professores, ao mesmo tempo em que a interação entre todos se expande. Vimos que as tecnologias atuam vencendo distâncias entre educadores e alunos, a partir de estratégias pedagógicas eficientes.
Porém, vimos que a internet é uma estrada de via dupla que a cada dia vem crescendo em possibilidades de comunicação e interação, permitindo melhores meios de conhecimento através de textos, hipertextos, mídias audiovisuais, videoconferência, etc.

O conceito de ensino a distância foi ganhando maturidade e foi se afirmando ao longo das últimas décadas . As primeiras abordagens estabeleciam uma “comparação imediata com a educação presencial, também denominada educação convencional onde o professor, presente na sala de aula, é a figura central”. Já hoje vimos algumas características importantes da educação à distância como:

* O professor e o aluno ficam separados no espaço e no tempo, assim como os alunos separados entre si;
* A comunicação e a distribuição da informação entre professor e aluno é mediada por meios técnicos;
* Os alunos que utilizam este tipo de ensino são adultos com mais de 25 anos e com um elevado grau de motivação.

Já para o aluno existem alguns pontos positivos como:

• Atualização constante
• Envolvimento do formando
• Personalização do percurso formativo
• Eficiência do processo de comunicação
• Custo
• Flexibilidade no acesso à aprendizagem (24 horas).

A evolução da educação à distância pode ser compreendida apartir da história dos meios de comunicação. Vimos então três gerações importantes:



1) A primeira geração da EaD surgiu na Inglaterra no final do século 19 com os primeiros cursos por correspondência. No Brasil, a primeira iniciativa de EaD surgiu em 1904, com o ensino por correspondência: instituições privadas ofertando iniciação profissional em áreas técnicas, assim como outras iniciativas via rádio. O modelo de ensino consagrou-se na metade do século, com a criação do Instituto Monitor, do Instituto Universal Brasileiro e de outras organizações similares, responsáveis pelo atendimento de mais de três milhões de estudantes em cursos abertos de iniciação profissionalizante pela modalidade de ensino por correspondência.



2) No início do século 20, com o advento do rádio e da televisão iniciou-se a segunda geração da EaD, marcada pela realização de programas educacionais e dos telecursos. No Brasil, esta geração foi marcada pela criação das TVs Educativas em meados dos anos 60.



3) A terceira geração da EaD, na qual nos encontramos atualmente, é caracterizada pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), especialmente da Internet. Estamos, portanto, na geração dos programas de aprendizagem inovadores, baseados na construção de comunidades de aprendizagem, na pesquisa e no desenvolvimento de novas práticas educacionais, onde a informática aliada à comunicação em rede nos leva a novas oportunidades educacionais.

Atualmente mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a educação à distância em todos os níveis de ensino, em sistemas formais e não-formais de ensino, atendendo a milhões de estudantes. A educação a distância tem sido largamente usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço.

Enfim, vimos o quanto este sistema se permite ser eficaz e tem sido benéfico para formação de milhares de pessoas, graças à esta nova era da convergência das mídias digitais.

Fonte:


www.lami.pucpr.br/pucweb/site_pucweb/ead.php



Fabiane Roschel


RA: 1935381


3° Sem de PP

Identidade Virtual

Chegou um momento que a comunicação só por voz não era mais suficiente. Com o avanço da tecnologia foram criadas formas para se registrar e transmitir a voz, entre essas formas foi à telecomunicação. “A cada criatura que criamos, existe a necessidade de outra”.

Com a Invenção do telefone se deu início a uma aldeia global que pouco a pouco alcançou a todos.

A necessidade de crescer e o desejo de receber e enviar imagens, movimentos, textos, o desejo de se comunicar de qualquer lugar se tornou grande, com isso a interatividade, a mobilidade, o celular e a internet responderam a muitos anseios e iniciaram uma nova rede de conectividade.

Após essas novas tecnologias as pessoas poderiam se comunicar de qualquer lugar e de diversas formas como se vivessem em uma aldeia.

A internet facilita a constituição de comunidades virtuais, com sites inteligentes que parecem reconhecer seu utilizador na sua singularidade.

Antigamente as pessoas usavam a internet para buscar diversos assuntos que buscariam de forma “off-line”, mas a forma como a internet vem sendo utilizada tem mudado bastante. Hoje as pessoas a usam mais para entrar em contato com amigos e familiares.

Atualmente é assustador ver que o que as pessoas mais se preocupam é em ter uma identidade on-line.

O Facebook é mais uma forma das pessoas existirem virtualmente. Se ele fosse considerado uma nação seria a 4º mais populosa do mundo.

Ele é um site de relacionamento social, criado em 04 de Fevereiro de 2004. Foi fundado por Mark Zuckerberg, um ex-estudante de Harvard. Inicialmente o Facebook era restrito aos estudantes da universidade. Foi um sucesso tão grande que em 2006, começou sua expansão para estudantes de outras faculdades e empresas, criando assim uma explosão de usuários no site e que cresce a cada dia.

É um site gratuito e que gera receita através de publicidade, incluindo banners e grupos patrocinados.

Pode ser acessado também através de um dispositivo móvel como um celular.

O Facebook, como muitas redes sociais, se transformou em um “Big Brother”, onde coloca em auge a lógica de transformar tudo em objeto de consumo.

O Facebook nada mais é do quem um exemplo da Sociedade do Espetáculo, onde expomos nossas vidas, contamos detalhes para quem quiser ler.

Existem dois lados nessa situação: o lado de você se conectar com amigos, colegas de escola, faculdade, emprego, familiares e o lado de que todas as pessoas conhecidas ou não te encontrarão na rede e saberão o que você estará fazendo, o que gosta, onde foi, onde irá e etc...

Existe a possibilidade de bloquear algumas informações que te tornem invisíveis na rede, mas então você acaba com o propósito de uma rede de relacionamento social.

O acúmulo de informações, os conhecimentos que são compartilhados nos fornecem meios para comunicarmos mensagens ao restante do planeta, pois essas informações estão disponíveis a todos, a uma distância de um clique. O tempo e o espaço perdem seu significado, pois esse clique nos faz dar a volta ao mundo e colher qualquer tipo de informação.

Se você é uma pessoa que não gosta de compartilhar suas informações, que guarda seu conhecimento não crie uma identidade on-line, permaneça na invisibilidade. Você corre o risco de ser esquecido, pois hoje o mundo cobra esse tipo de comunicação, a cada dia o tempo está mais curto a “regrinha” de 8h de trabalho, 8h de lazer e 8h de descanso não existe mais, na verdade eles tem se fundido a cada dia mais.



Débora Prioste de Castro
RA:1906381
3° Sem de PP

terça-feira, 27 de abril de 2010

Televisão+Humor+Jornalismo+Internet = Inovação!

Entrevistas humorísticas, cobertura de festas, eventos da alta sociedade e muita sensualidade com as apresentadoras/assistentes de palco. Tudo isto recheado de propagandas nos intervalos e os famosos ”Merchans”, cria um formato de programa já ha tempos conhecido pela TV Brasileira, o Pânico na TV.

A primeira transmissão no programa Pânico na TV homônimo ao programa de rádio, aconteceu em 28 de setembro de 2003. O interesse dos criadores do programa era uma maior divulgação da atração, logo a do rádio já era um sucesso. Hoje o programa coleciona uma série de quadros já apresentados sendo que todos obtiveram uma grande repercussão, criador de diversos bordões adotados por muitos brasileiros e farto de muitas polêmicas e processos na justiça o qual um desses alterou o horário inicial do programa que era às 18h para as 20h.


Muito sarcasmo, perguntas desconcertantes, protestos sérios, colocar governantes políticos e celebridades em saia justas, combine isto com ternos no estilo Cães de Aluguel (filme de Quentin Tarantino), óculos escuros e muito Humor, se é que podemos assim definir “Inteligente”, temos o Custe o Que Custar (CQC).

Iniciou suas atividades na TV Brasileira em 17 de março de 2008, pela Rede Bandeirantes. Desde então aborda temas e trata os fatos políticos, artísticos e esportivos da respectiva semana com muito sarcasmo e humor, brincando com as informações a fim de promover as mais inesperadas reações de seus entrevistados.

O formato do programa é oriundo da Argentina onde é exibido no país desde 1995 e esta sob o nome Caiga Quien Caiga.

Mas que canal é este? Será que eu mudei a configuração de canais do meu televisor? Pensei que tinha sintonizado na Record, mas estou vendo Marcos Mion, João Gordo, pera lá Hermes e Renato....Não é erro de programação não! É a Record mesmo, com seu mais novo programa que teve sua estréia no dia 10 de abril de 2010, chamado Legendários.

Legendários conta com um time de peso e com muita experiência na televisão, principalmente se tratando de Humor. Abordando temas referentes a política, injustiça sociais, dogmas, preconceitos, sustentabilidade, ecologia, enfim, o programa promete em seu formato trazer qualidade pelo humor criativo, passando longe da humilhação e promete uma abordagem do bem.

Podemos analisar comparando estes programas com formatos parecidos, porem cada um com sua abordagem, é que temos aqui uma evolução no campo da interatividade.

Cada programa a sua maneira disponibiliza poder ao telespectador, fazendo assim com que ele sinta realmente que colabora de alguma forma para a realização do programa. Podemos ver isto na escolha do novo integrante do CQC, foram enviado pouco mais de 50 mil vídeos pelo portal da Band, logo o Pânico na TV os internautas participam ao vivo da programação via web cam, como se fossem parte da platéia mesmo e o caçula deste formato de programa, o Legendários inovou com a participação do público via twitter em tempo real, sendo que um dos apresentadores participa conectado de outro ambiente também via twitter.

Há inovação para os anunciantes destes programas. Filmes de um determinado produto protagonizados pelos próprios apresentadores nas vinhetas dos quadros e até mesmo na abertura do programa. Possibilitando inúmeras ferramentas de divulgação.

O que podemos concluir com isso é que: este formato de programa tem agradado demais os telespectadores brasileiros e a interatividade com as redes sociais e a internet tem aproximado muito o público, gerando um novo conceito para divulgar marcas, promoções e produtos.

Confira alguns quadros dos programas comparados

CQC



Panico na TV



Legendários



Ariana Barbosa - RA 1906411

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O novo momento da comunicação social digital

A evolução da web

O conceito de “web 2.0” começou com uma conferência de brainstorming entre Tim O’Reilly (nascido em 1954, Cork, Irlanda) e a Internacional Media Live. Dale Dougherty, pioneiro da web, e O’Reilly observaram que a web era mais importante do que nunca, com novas aplicações e sites aparecendo com surpreendente regularidade.
Desde que o termo “web 2.0” claramente tomou conta com mais de 9,5 milhões de citações no Google, há ainda uma enorme quantidade de pessoas em desacordo sobre afinal o que seria web 2.0. Algumas pessoas o condenam como um chavão de marketing sem sentido e outros aceitam como a nova sabedoria convencional.
Com o apoio de empresas, a nova plataforma vai se desenvolvendo com reorganizações e revoluções tecnológicas:



A veiculação de anúncios foi o primeiro serviço web amplamente utilizado, e os primeiros generalizaram “mashups” (misturas), cada banner servido como uma cooperação contínua entre dois sites, entregando uma página integrada a um leitor em um outro computador e isso tornava a “navegação” mais lenta e demorada. Isto ainda na web 1.0.
O princípio fundamental por trás do sucesso dos gigantes nascidos na era web 1.0 que sobreviveram para liderar a era web 2.0 parece ser a sua adoção ao poder das inteligências coletivas, aproveitando-as para formar a grande rede. Um bom exemplo da base da web são os hiperlinks, onde os usuários adicionam novos conteúdos, e novos sites que são vinculados à estrutura da web por outros usuários, descobrindo e ligando-os a ela. Ao contrário da web 1.0, o serviço fica automaticamente melhor quanto mais pessoas o usarem.


Novo momento para a Web

Neste novo cenário temos os usuários como codesenvolvedores, aproveitamento da inteligência coletiva, aproveitando a “cauda longa” através de autoatendimento.
Tem- se a quebra do paradigma funcionalista, no qual, segundo os Frankfurtianos (Teoria Crítica da Comunicação), havia apenas:
EMISSOR (ATIVO) -> MENSAGEM -> RECEPTOR (PASSIVO)
A oportunidade competitiva para novos participantes está em abraçar inteiramente o potencial da web 2.0.
As empresas que conseguirem criarão aplicativos nos quais se poderá aprender com seus usuários, utilizando uma arquitetura de participação para construir a partir da riqueza de dados compartilhados e não apenas uma interface do software.



Redes sociais digitais

As redes sociais digitais têm mostrado um novo momento para os contatos interpessoais, modificando a maneira de ver, consumir e fazer comunicação. Isto fica claro quando vemos, por exemplo, a candidatura de Barack Obama, o agora então Presidente dos EUA. Com o uso da Política 2.0, Barack fez sua propaganda através de aplicativos como Twitter e Flickr, arrecadando seus votos e conseguindo a simpatia do povo americano.
Estas novas ferramentas desse mundo virtual estão presentes em todo este novo modelo de comunicação social. Sites como Twitter divulgam vagas de empregos, vendas de produto/serviços além de serem páginas de relacionamento pessoal como outros modelos conhecidos: Blog, Orkut, Flickr, Facebook e outros. É uma nova era de comunicação, era de interatividade e trocas constantes de conhecimentos e informações. Ora somos emissores, ora somos decodificadores e ora somos as duas coisas.

“Ela é a web, a mesma web. Aquela criança que todos nós vimos nascer, agora amadurecida e radiante, rejeitando seu apelido infantil. Ou pelo menos tentando colocar um sobrenome nele.”



Luli Radfaher


Uma pesquisa da Kids Experts, realizada pelo Cartoon Network no Brasil, apontou que, das crianças entre sete e nove anos, 77% entraram pela primeira vez em um site de comunidade online quando ainda tinham entre cinco e oito anos de idade.
Duas em cinco crianças consultadas já trocaram conteúdo de mídia na web. Cerca de 20% já postaram algum vídeo no Youtube.
O Brasil é apontado como o país que mais faz uso das ferramentas das redes sociais pela internet, tanto no aspecto de tempo quanto de acesso. Segundo pesquisa divulgada em março de 2009 pela empresa Nielsen, 80% dos brasileiros que navegam na internet estão ligados a sites de relacionamento como o Orkut e o Facebook. Em seguida vêm a Espanha (75%), Itália (73%) e Japão (70%).
Levantamentos feitos pelas empresas de pesquisa e monitoramento na internet E-life e InPress Porter Novelli mostram que Orkut, Twitter, Youtube e Blogspot são as mídias sociais mais populares entre os entrevistados, e sendo utilizados quase todos os dias.
Com o estudo foi revelado que o Twitter é mais utilizado para busca de informações e notícias, já o Orkut é mais procurado para manter contatos com amigos, familiares e colegas. Entretanto, Youtube e o Blogspot são ferramentas mais usadas como passatempo e divulgação pessoal. A pesquisa foi aplicada em julho de 2009, por meio de 1.277 questionários.

Outro lado das mídias sociais digitais

Porém, alguns estudiosos veem a internet como algo que está deixando os jovens mais “burros” e a culpa desta “alienação seriam as distrações digitais: como MSN, torpedos, iPod, games, Orkut. Isto segundo Mark Bauerlein, professor de Língua Inglesa da Universidade de Emory, EUA. Para o historiador Andrew Keen, não há problema com a “blogsfera” ou mundo dos blog’s, das redes sociais na internet, se a pessoa ler o jornal antes. “Se você está familiarizado com notícias, se entende como a tecnologia funciona, a blogsfera pode ser útil. O problema é tornar isso como fonte substituta de notícias, especialmente para os jovens.”
Keen também ressalta: “Eles acreditam em tudo o que leem, então me preocupo que a blogsfera se torne forte numa sociedade em que as crianças não fazem a menor idéia de como ler ‘através’ das notícias. Eles estão perdendo sua capacidade crítica”.

Conclusões

Existem muitos pensamentos diferentes sobre um único assunto. Não podemos dizer o que está certo ou errado, pois como dizia F. Nietzsche, “não há fatos, somente interpretações”.
Uma coisa é certa: as redes sociais e a web evoluíram muito e não vão voltar atrás, uma criação vai levar à outra criação, com, novas extensões e meios. A hibridização com o social, sendo assim com as relações humanas, essa sim deve permanecer e se envolver cada vez mais em nossas vidas.
A web evoluiu e com isso os modelos de comunicação também se adaptaram para o novo momento da sociedade. A participação de todos na construção de novos pensamentos, transmissão de notícias, esta liberdade do público de poder interferir e influenciar tanto como receptor, quanto emissor de informações é uma quebra de um paradigma, uma necessidade em se comunicar, e nada mais é passivo neste processo.
Outro ponto interessante é a realização do sonho de Mallarmé com o seu livro “móvel”, este processo infinito de fazer-se e refazer-se, novas possibilidades, transformar o leitor em autor. O Sonho de Mallarmé hoje pode se dizer viável devido à web, o suporte que Mallarmé mencionava mesmo sem ao menos ter o conhecido. A quebra do sintagmático livro, tradicional e muitas vezes limitado, por algo maior, participativo, associativo assim como o nosso cérebro e infinito assim como o conhecimento.





Referências:
http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html, Consultado abril/2010
Revista Mídia Com Democracia; nº 10, Dez. 2009
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/2100/entenda_o_que_e_a_web_2.0_-_os_novos_caminhos_da_internet, Consultado abril/2010
http://www.youtube.com/watch?v=wY3HD600oQQ, Consultado abril/2010
http://www.youtube.com/watch?v=6gmP4nk0EOE&feature=related, Consultado abril/2010
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_O'Reilly, Consultado abril/2010






Nancy Vieira - RA: 189050-6


Publicidade e Propaganda

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nova tecnologia acelera localização via GPS


O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um sistema capaz de fornecer informações sobre a localização de pontos. Por meio de satélites, o sistema pode dar as coordenadas exatas de uma pessoa, por exemplo, se encontra em qualquer parte do mundo.
Algumas pessoas confudem o sistema GPS com o aparelho receptor móvel do sistema, que também popularmente chamado de GPS. Podemos dizer que a história do sistema iníciou em 1957, ano que a União Soviética lançou o primeiro satélite artificial da história , fato que deu início aos primeiros estudos sobre o uso de satélites na localização de pontos sobre a superfície terrestre.
Contudo, foram os americanos que, de fato criaram o sistema . A base dessea criação foi o projeto NAVSTAR , desenvolvido em 1960 pelo departamento de defesa dos Estados Unidos. O sitema oferecia diversas informações sobre qualquer parte do planeta, como localização e clima, por exemplo, a qualquer hora do dia, algo que era de grande importância para o uso militar. Após vários ajustes e correções, o projeto NAVSTAR se tornou totalmente operacional em 1995.
O GPS foi um verdadeiro sucesso, fato que fez com que os Estados Unidos disponibilizassem as informações, antes somente de uso militar, para o uso civil e gratuito.
Essa é uma reportagem mostrando um teste de funcionamento e a precisão do navegador de GPS guia quatro rodas veiculada no programa Bom dia Paraná da Rpc (afiliada da Rede Globo).

Hoje em dia o GPS possui diversas funcionalidades, além de ser gratuito. Única coisa que precisa é comprar o aparelho responsável por captar os sinais e fornecer informações.

Além dos aperelhos específicos, pode receber sinais de GPS em computadores, celulares, pocketpcs, palms e outros comprando apenas um dispositivo de recepção de coordenadas GPS, Bluethooth, USB ou Serial. O nome GPS assusta, mais a novidade promete revolucionar o mercado de localizadores e navegadores via GPS, com esta tecnologia os aparelhos móveis precisarão de muito tempo para ter latitude e longitude - bases da localização. Para quem se estressa com o trânsito de São Paulo, o GPS é a melhor saída.

Fonte: http://www.historiadetudo.com/gps.html

http//www.youtube.com/watch?v=cpZIOGoZX6c

Daniela da Silva Nascimento

RA:1906453

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Correndo entre gigantes, mortos em castelos no céu

Você deve estar se perguntando o que tem a ver o título deste texto com o tema do assunto que abordarei: a globalização, as extensões e as mídias, tudo que o homem cultiva, constrói e denomina como cultura. Afirmo, sem hesitar, que criamos um gigante por dia. Sim, isso mesmo, um grande bondoso e amado gigante por dia...
O moldamos de acordo com a nossa vontade e, por que não dizer, para preencher um pouco o nosso ego.

Desenvolvemos visando atender e facilitar o dia-a-dia algumas vezes o inventamos bem próximo à nossa semelhança para atender as nossas necessidades. Afinal tivemos a capacidade de inventar extensões eficientes, a história comprova, tais como: a bicicleta, o carro, entre outras extensões de nosso próprio corpo.

Desde a libertação, dos riscos nas paredes da caverna, do fogo iluminando nossas faces, enfim, da descoberta, o homem carrega consigo feito amuleto os três Oni e isso faz dele um deus presente na terra (ou no mínimo ele pensa ser), em carne e osso, tangível, uma superação que ele enxerga ser maior que a do próprio Deus.

Não sou louco em criticar essa façanha, essa inquietação do homem, essa constante sede de criação. Muito pelo contrário, entretanto pretendo discutir o impacto dessas extensões no mundo. Tratarei de dois assuntos em especial: a globalização e as extensões, mas falarei com mais ênfase: no criador x criatura.
Você deve estar perguntando sobre o título.
Não me esqueci de decifrá-lo, mas me acompanhe e certamente ao desenrolar do texto, entenderá...
Prosseguindo...
Para John Zerzan, filósofo e escritor, que leva uma vida modesta e por um longo tempo sua única fonte de renda era fazer dinheiro, doando seu próprio sangue, em uma das suas críticas mais desafiadoras, sugere que as sociedades em seus trabalhos foquem o processo de origem e as conseqüências do surgimento da civilização industrial de massa, bem como a sua inerente opressão, defendendo, assim, formas
inspiradas no modo de vida das sociedades humanas pré-históricas como modelos de sociedades plenas de liberdade.

Surplus


As pessoas por dois milhões de anos não destruíram o mundo natural. Elas não tinham guerras, tinham tempo livre e tudo mais. Isso é primitivismo de uma certa maneira, afirma John Zerzan.
Ele critica massivamente as extensões, mas precisamente o consumismo (uma necessidade gerada de uma extensão, um gigante, uma invenção que faz gerar a própria necessidade), aponta os excessos da atual produção em massa e o consumo desenfreado que afligem a maioria dos países e culturas mundiais e os problemas que vêm sendo causados ao meio ambiente. John diz: "constante trabalho, constante consumo, isso é loucura". Podemos aplicar como constante criação, constante necessidade, e assim surge a pergunta: e as extensões que não servem mais

o que faremos?

Formam o corpo morto de nossos gigantes (extensões) descartáveis amontoados em pilhas mórbidas nas trincheiras do esquecimento.
Nós humanos por nossa vez corremos de mãos dadas em meio a essas extensões mortas, dançamos sobre elas (veja o Steve Ballmer, Surplus).
A única coisa que pensamos é de como será a próxima extensão, não nos preocupamos em seus restos mortais. E como isso afetará nosso ambiente, mas sim de preenchermos nossa necessidade momentânea. Talvez o homem narcotizado faça isso pensando em amplificar o novo mundo de excessos e abundância em caracterizar este mundo por consumo de necessidades cada vez maiores, para desta forma saciar infinitamente sua obsessão de criar extensões, criaturas e possibilidades.

Mais uma vez digo que não sou contra a criação de novas extensões, jamais poderia defender tal tese, pois como humano vivo criando e quando parar de criar, deixarei de ser humano. O ponto a que quero chegar e que o documentário (Surplus) que usei como complemento a minha dúvida é: qual a real necessidade de algumas criações, e depois de descartadas, qual seria o seu reaproveitamento sustentável sem danos ao meio ambiente?
Então chegamos a conclusão de que tudo é igual a nada, ainda mais quando o mesmo nos afeta diretamente.

A globalização, e assim se forma o castelo

A globalização foi um ponto forte na modificação de costumes primitivos das culturas locais. Nela está inserida a tecnologia e a economia que parte da troca de produtos e de conhecimentos. Com isso, a modificação no estilo de vida das pessoas existirá sempre.
Quilombolas, indígenas, urbanos, todos já são beneficiários da globalização em formas diferentes, com a tecnologia, a televisão, rádio, telefone e internet a informação chega a todos.


Poderia citar vários exemplos de algo globalizado, porém me valerei da ficção para identificar a globalização espetacular de um produto, acho que talvez vocês não conheçam o "Big Mac".
Vejamos o exemplo de Mariazinha, cubana, aos seus 23 anos foi a Europa pela primeira vez, passear com um amigo. Mariazinha conheceu supermercados, shoppings, lugares onde nunca tinha estado, (e quando falo isso não é simplesmente o fato de ela nunca ter ido a Europa mas sim dessa imensidão de produtos), nunca havia entendido em sua totalidade, ou melhor, em sua amplitude de possibilidades.

Boquiaberta diante desse mundo desconhecido até então não quis saber de comer arroz, feijão ou qualquer outro tipo de comida, que não fosse o famoso, suculento e grande "Big Mac", ver seu sonho se tornar realidade com um controle na mão trocando os inúmeros canais de TV e devorando vorazmente seu sanduíche especial, uma experiência única.
Ao voltar a Cuba, falou sobre a viagem e seus olhos saltitavam, após tudo nunca mais será a mesma. Não irá mais se contentar com a vida que levava, isso atingirá certamente seu modo de vida daqui pra frente, sabemos que em seu país não é permitido vinculações de publicidades, propagandas comerciais, empresas estrangeiras, mesmo assim já é possível enxergar pequenas aberturas em Cuba para novas inserções, ou “ameaças”.

Isso só comprova que cada vez mais as grandes empresas, com uso das mídias, espetacularizam seus produtos de tal forma, que os tornam quase ou por muitas vezes irresistíveis, influenciando na cultura, costumes e até mesmo na alimentação.




Material de apoio:

SURPLUS (Documentário 2003)
http://video.google.com/videoplay?docid=-7400393743229742503#

Longe de ser apenas uma crítica ao consumismo ou a sistemas políticos, Surplus, documentário sueco, dirigido pelo italiano Erik Gandini em 2003, é um olhar sobre o jeito de ser e de viver da humanidade. Largamente divulgado pela Internet, este trabalho coloca em discussão não apenas a vida em sociedade e a ordem estabelecida, como também a própria essência humana.


Referências:
http://www.cineplayers.com/critica.php?id=1453
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/03/347447.shtml

Imagens:
http://jmarceloalves.carbonmade.com/projects/2550663#6

Autor: José Marcelo G Alves
RA: 1446011

quarta-feira, 21 de abril de 2010

3D - A Sensação do Momento

Durante quase 50 anos a tecnologia 3D esteve adormecida, no entanto vem conquistando mercado, se popularizando cada vez mais no cinema, trazendo transformações importantes para o mercado tecnológico que não para de se reinventar.



A industria cinematografica apostou no recurso 3D, e notavelmente isto tem dado certo. O caso mais recente que temos é o filme lançado pela Fox e dirigido por James Cameron, com o maior investimento já feito em um filme (500 milhões de dólares) sua estréia causou uma grande inquietação, o filme foi um sucesso de bilheteria e elevou o nível da tecnologia nos cinemas. Para aqueles que não conheciam ficaram pasmos diante de tanta tecnologia e aqueles que já tinham visto puderam ver sua melhora.

O filme em terceira dimensão, "Avatar", é o cinema dos tempos atuais, com a tecnologia atual.
O jornal The New York Times publicou em seu jornal a seguinte declaração:

"No universo dos consumidores de eletrônicos é grande a agitação com a novidade do ano, a TV em 3D. Embora a tecnologia osse considerada inicialmente não convencional e sem futuro, agora, graças a popularidade do filme Avatar, os fabricantes competem para levar a imagem multidimensional a sala de estar."


O filme não só revolucionou o cinema, como também trouxe o mais recente "boom" digital.
As grandes bilheterias destes filmes demonstraram a aceitação do público, e de como esta ferramenta é certeza de lucro.
Já podíamos esperar que após todo o sucesso que gerou, os outros dispositivos eletrônicos seriam os próximos alvos, há uma correria do mercado tecnológico sobre como adaptá-la para outros meios.




Atualmente a tecnologia 3D se tornou uma ferramenta essencial, não são apenas as grandes montadoras automotivas e de aeronaves que pedem modelos em 3D a seus fornecedores. Empresas predominantes no mercado também estão fazendo o uso desta ferramenta.


Os anúncios da Panasonic e de outros fabricantes como a Mitsubishi, Toshiba, Sony e Philips indicam que os consumidores poderão comprar muitos produtos 3D diferentes: televisores, aparelhos de Blue-ray, video-games e até mesmo cameras.

Existe uma maior conscientização sobre o 3D, e isto acaba gerando mais aceitação do público. Este recurso possibilita uma transfomação do que conhecemos por tecnologia, através de suas extensões, e esta mudança esta acontecendo em um curto espaço de tempo, já que temos lançamentos ainda para este ano.
O momento que estamos vivendo, permite criar o que era tido como futuristico demais, não estamos ainda voando para outras galáxias a borde de naves com a velocidade da luz, mas já temos ao alcance de nossos olhos imagens que saltam de telas de cinema, e todas as extensões desta ferramenta chamada 3D em outros dispositivos, e isto não é apenas cogitação, é real.
É somente a capacidade humana de se reinventar, de buscar no que era velho o novo, como aprimoramento do 3D, uma ferramenta que está viabilizando a transformação do que conhecemos e do desconhecido e que estas mudanças sempre trazem algo novo que chamaram nossa atenção novamente, porque afinal as nossas extensões não se limitam a nós, elas sempre se expandem, é só aguardar.



Referências:

Mara Queiroz

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Anti-Marketing. Algo que a sua empresa nunca prevê



Hoje em dia em meio à tantas novidades e tantas ofertas de novos produtos e serviços, se torna cada vez mais difícil destacar a sua marca em meio à concorrência tão forte e esmagadora.
Poucas são aquelas empresas que possuem verba e uma equipe preparada para enfrentar e se destacar com suas idéias e propostas um público cada vez mais exigente e moderno.
entretanto essas mesmas empresas capazes de bancar um cachê surreal, para verem suas marcas despontarem nem que seja apenas por 1 minuto no horário nobre de uma emissora de cunho nacional e internacional, são as primeiras a si próprias detonarem em rede.
Um bom exemplo disso, foi a edição número 10 do BBB, que para muita gente ficou como a edição que consagrou uma pessoa tida pela sociedade como politicamente incorreta e que acarretou à rede Globo várias saia-justas.
Entretanto, podemos dizer que essa edição, foi mais do que isso apenas- principalmente para as empresas que costumam ter no reality show uma vitrine de marketing, que visivelmnete algumas de suas ações não tiveram nem de longe o efeito planejado.
Podemos ver o que aconteceu com a Ambev,um dos tantos anunciantes do programa, que o utiliza para promover o guaraná Antártica.
O investimento era tão grande que teve a ilustre participação do jogador de futebol, Ronaldo Fenômeno.
A prova criada pela empresa, tinha como finalidade, de os participantes bebessem determinada quantidade do refrigerante pelo arremesso de um dado gigante.
Alguns dos participantes simplesmente se recusaram a terminar a prova, por enjôos sentidos ao beber mais do que 4 copos do refrigerante.
Resumindo: a Ambev pagou caro por ver sua marca sendo motivo de mal-estar em plena rede nacional.

Outra ação que teve resultado inesperado foi a da Honda.
a montadora sorteou um dos seus maiores sucessos de vendas, a Honda Bizz entre os participantes da casa.
O vencedor, diga-se de passagem, homossexual assumido, tratou de apelidar a motocicleta de Honda "Bicha".
Não que a Honda tenha mostrado qualquer tipo de preconceito com relaçâo à atitude, mas certamente não era essa a sua estratégia de comunicação.
Outra empresa de segmento alimentício, sofreu grande perda em seus lucros por um ato muitas vezes " inocente" , mas que tomou grandes dimensões no mercado.
A PepsiCo, que "pisou na bola" no marketing do isotônico Gatorade, fazendo com que os resultados do segundo trimestre sofressem com isso. As vendas fracas do produto colaboraram para a queda de 6% no faturamento da empresa na América do Norte, enquanto a rival Coca-Cola perdeu só 1%.
Gatorade é a segunda bebida mais bem vendida da Pepsico, atrás da Pepsi-cola. Em janeiro a empresa substituiu o nome GATORADE do rótulo por um grande 'G' e encolheu o típico símbolo do raio.
comerciais de TV perguntaram aos consumidores: "o que e G ?" A ideia era fazer com que a marca ficasse "descolada" novamente. Mas as mudanças confundiram os consumidores e a bebida perdeu uma fatia de 4,5% no mercado de isotônicos. O volume de vendas caiu 17,5% nos primeiros seis meses do ano. Foi o segundo tropeço de marketing da empresa em seis meses. Em fevereiro, a Pepsi desistiu da nova embalagem para o suco Tropicana, depois que consumidores se queixaram da caixa de aparência genérica que substituiu outra com uma laranja.

O que nós podemos constatar depois de tudo isso, é que quando se trata de pessoas, o resultado nunca é assim, preto no branco. Sorte da marca que conseguir lidar com isso tranquilamente. até porque se julgarmos pela enxurrada de empresas que investem todos os anos em propaganda diretamente voltada à "pessoas", o risco deve mesmo estar valendo a pena.

Aqui vão algumas dicas, para que você e sua empresa não precisem passar pelo que algumas organizações têm enfrentado com um marketing muitas vezes até bem planejado, porém que não dá nem de longe o retorno do consumidor que eles esperam:


1- Enviar uma newsletter com o "Por favor, nao responda a este e-mail". Muitos não perceberam que um fator de grande sucesso das redes sociais está na comunicação bilateral. Hoje e sempre os consumidores querem e quiseram ser ouvidos. A web 2.0 é colaborativa e as pessoas querem interagir. Por quê achar que as pessoas vão receber seu e-mail e não terão o direito de te responder? Pelo contrário, deveria haver um link para feedbacks e sugestões.

2- Não ter um telefone para contato no seu website. Desde uma empresa prestadora de serviços até uma fábrica, você precisa dos seus consumidores para fazer negócios, certo? E por quê não falar com eles? Se você tem problemas internos de não conseguir suportar o volume de ligações recebidas, acha justo que seus clientes paguem o pato?

3- Call-center sem opção de falar com uma operadora. Do que adianta ter um telefone para contato se nenhuma das opções do atendimento automatico atende suas necessidades? É preciso falar com alguém. E esta opção deveria estar clara no menu e ser uma das primeiras opções, nao acha?

4- Não dar desconto à vista. Não se pode aceitar os juros quando se quer pagar à vista, nem as taxas embutidas das operadoras de cartões de crédito ou débito quando se quer pagar em dinheiro.

5- Valorizar o cliente só quando ele está indo embora. Por quê é preciso implorar para não se cancelar um cartão de crédito? Por quê, so quando estamos cancelando que nos é bonificada uma nuidade? Não é na hora da despedida que se deve valorizar um cliente, mas durante todo o ciclo de vida do mesmo.

6- Não ter um serviço padronizado. Produtos fabricados em série tendem a ser iguais e terem uma mesma característica. Mas quando falamos de serviços, a realidade é diferente. Não se pode prestar um serviço bom num dia, excelente no outro dia e ruim num terceiro dia. O consumidor cria expectativas baseadas em sua experiência ou recomendação de outros. Oscilar no nível do serviço prestado é altamente prejudicial.


A construção da reputação corporativa é algo importante e seu gerenciamento uma realidade corporativa. Ações pontuais precisam ser realizadas considerando a força da marca e todos os possíveis conectores psicológicos reforçando sempre a confiança no produto/serviços/empresa.



Webgrafia:

Dicas extraídas do site: http://www.orangejuice.com/
Portal exame: http://www.exame.com.br/
Mundo do Marketing: http://www.mundomarketing.com.br/


Nome: Camila Soares de Oliveira
RA: 1890514.

Um Futuro Sem Papel

Um dos temas mais discutidos nos dias de hoje é preservação do meio ambiente. Uma ótima iniciativa seria a redução da produção mundial de papel.

Atualmente, a convergência digital é umas dos principais processos que fazem parte do nosso cotidiano. De forma geral, as tecnologias que são de suma importância em nosso cotidiano e estão envolvidas no processo de convergência digital, são tecnologias modernas de telecomunicações tais como rádio, televisão, redes de computadores e de telefonia.

Atualmente, 73% das empresas situadas na China, adotaram a Tecnologia da Informação (TI) verde. Além de ser uma ação politicamente correta para o meio ambiente é também uma forma de reduzir custos com papel. Muitas empresas conseguiram reduzir os custos através da digitalização de documentos. Esse procedimento gera uma economia considerável no ambiente empresarial. Economia em espaço físico, material para utilização em escritórios, manutenção, redução recursos humanos na recuperação de informações, entre outros.

Para muitos, reduzir a produção mundial de papel parece ser o maior absurdo do mundo, mas sabemos que esse é o futuro. Um futuro próximo, um futuro presente.

As maiores empresas do mundo precisam dar os primeiros passos para gerar uma mudança de hábitos de abrangência mundial e conscientizar as pessoas sobre a importância desse tema. Uma das empresas que está bem a frente neste quesito é o Google que hoje é a maior ditador de tendências do mundo. Uma das maiores iniciativas do Google para colaborar com a preservação do meio ambiente é Google Books. O Google começou a digitalizar livros para compor sua biblioteca virtual, tornando o Google Books como uma das melhores – senão a melhor – maneiras para as pessoas disseminar o conhecimento, uma das maiores riquezas do mundo, presente nas obras digitalizadas e disponibilizadas pelo Google Books.

Seguindo o mesmo principio do Google, temos o Kindle, da Amazon. O Kindle é uma leitor de ebooks. As pessoas podem ler os livros digitalizados e disponibilizados pelo Google e Amazon no formato de e-books. Atualmente o Kindle armazena em torno de 1.500 livros (e-books), reduzindo o espaço de uma sala com prateleiras armazenando 1.500 livros a um equipamento com menos de 1 kg.


Kindle da Amazon


O mais novo produto lançado pela Apple fez muitas pessoas mudarem de op
inião. O iPad fez muitas pessoas acreditarem que é possível um futuro sem papel. Diferente do Kindle da Amazon. O iPad é uma mistura de leitor de e-books, central de entretenimento, estação de trabalho, player de áudio e vídeo, entre outras características, é a aposta da Apple para o futuro.


iPad da Apple


Novos produtos tecnológicos são lançados para esquentar o mercado de dos e-books e contribuir com a preservação do meio ambiente.
Paralelamente a essas tecnologias, a digitalização de documentos, arquivos, livros, entre outros, acaba se tornando indispensável e crescente a cada dia. Cada vez mais ira surgir produtos e/ou tecnologias voltadas a para a digitalização.

Muitas empresas entenderam a importância de arquivar e gerenciar documentos tornando-os mais competitivos em seus segmentos. A digitalização surge como a melhor alternativa para arquivar esses documentos. Transformando os documentos físicos em digitais, obtendo benefícios como a redução de custos.

As empresas que caminham no mesmo sentido que a digitalização, descobrem que velejar é fácil, e para os que amam papeis e estão presos em suas salas por causa das milhares de montanhas de papeis, podem ter certeza que o mais certo é o naufrágio.

Referências:
http://pt.wikipedia.org
http://webinsider.uol.com.br

Imagens:
http://www.apple.com/br
http://www.amazon.com


Postado por Everton Leandro Garcia RA 1906313

sexta-feira, 16 de abril de 2010


HDTV - Televisão de Alta Definição

Atualmente as pessoas interessadas em entretenimento digital são constantemente bombardeados como termos “HDTV”. Estudos confirmam que a maioria das pessoas não sabem o que é HDTV muito menos os benefícios de ter uma televisão de Alta Definição em sua casa.
O que é HDTV?
(High-definition ou TV de Alta Definição) é a ultima de uma longa linha de grandes melhorias na tecnologia da TV, desde que a sua criação, no ultimo século, evoluiu de imagens analógicas a preto e branco, para imagens digitais a cor e em formato Widescreem.O HD( Alta Definição) proporciona-nos uma imagem excepcional,com cores vivas e bastante detalhada, tendo uma definição cinco vezes superior a definição da TV analógica.

Quando apareceu?
Desde o aparecimento em 1926, a TV tem sido a ferramenta mais famosa e mais popular do mundo. O HDTV aparece não só por ser uma evolução natural tecnológica, mas também qualidade e conseqüentemente maior realismo.
A idéia é simular o ambiente de cinema, fazendo um melhor uso da visão periférica, é transmitida digitalmente e por isso sua implantação geralmente coincide com introdução da TV(DTV) essa tecnologia foi lançada inicialmente nos EUA durante a década de 90.

Ao completar o 1º ano de funcionamento, o sistema brasileiro de TV Digital comemora avanços na oferta do serviço e na produção de conteúdos, mas ainda tem pela frente o desafio de despertar maior interesse dos telespectadores e garantir interação. Quando se fala em atrair telespectadores, a discussão se volta invariável para o preço dos conversores de sinal.
Ate o 2º aniversário de implantação, especialistas e autoridades prevêem que a TV Digital brasileira estará implantada em todas as capitais e em cidades importantes do interior, já os recursos de interatividade disponível após a conclusão de especificações técnicas.



Aluno: Camila Motta

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Metrópolis: a crítica da realidade




No dia 26 de Março o canal de televisão “Discovery Channel” apresentou um documentário chamado “Engenharia Extrema”, discutia como fazer para que cidades tão populosas e superdesenvolvidas criassem mais centros comerciais e residenciais. O maior problema dessas cidades é a falta de espaço e a própria cidade de São Paulo é exemplo disso e, por enquanto, a solução são os inúmeros prédios que estão surgindo. Mas como será no futuro quando não houver espaço para a expansão dessas cidades?


O documentário cita a cidade de Chicago, que assim como São Paulo futuramente estará enfrentando o mesmo problema. Entretanto algumas soluções já estão sendo apresentadas e a mais audaciosa é a que consiste em um megaespaço subterrâneo, uma nova cidade por baixo da terra onde existiriam centros comerciais, residenciais, ruas, avenidas, áreas para lazer, etc. Parece loucura, foi o que eu imaginei também, mas curiosamente no dia seguinte assisti ao filme “Metrópolis” de Fritz Lang e cheguei à uma conclusão de que não é impossível. Porque se a arte imita a vida, a vida também pode imitar a arte. Contudo alguns pontos de vista devem ser levados em consideração comparando a ficção e a realidade.


A Proposta de Fritz Lang

O filme mostra uma megacidade dividida em duas. Uma parte era constituída de enormes prédios iluminados, o maior de todos se parecia com a Torre de Babel e era onde ficava o administrador da cidade. Havia também clubes, estádios, viadutos e carros para todos os lados. As pessoas eram de alto poder aquisitivo e não trabalhavam, desfrutavam do lazer em cassinos e bordéis, seus filhos eram criados em um lugar parecido com o Jardim do Éden. A outra parte da cidade era subterrânea e chamada de “Cidade dos Trabalhadores”, um lugar com construções de prédios apenas para a moradia e um grande galpão de máquinas. As pessoas que lá viviam apenas trabalhavam e na da mais, dividiam-se em turnos de 10 horas se alternando, e nunca viam a luz do dia.


A visão futurista desse filme coloca em duvida a questão se é possível existir um lugar como esse. Claro que pensando na arquitetura do local é algo totalmente inimaginável, mas sendo um pouco irônico, há um tempo atrás ninguém imaginava que o homem poderia voar em uma aeronave ou até mesmo chegar à Lua. O século XX foi repleto de invenções e avanços tecnológicos e a ambição do homem por continuar evoluindo será eterna.

O filme discute vários assuntos, entre eles Fritz Lang aborda questão social ao colocar essa divisão literal de classes, algo que talvez a sua realidade já estivesse presenciando. A classe alta não se preocupa ou quer saber quem são os responsáveis pelo aumento de suas rendas, e também pouco enxerga uma falha no sistema. A classe baixa trabalha por obrigação de viver e se um dia ela vier a parar, como de fato acontece no filme, então a classe alta por sua vez virá a quebrar. Mas será que essa questão é só fantasia do filme ou isso acontece nos dias de hoje também?

Outro ponto de auge no filme ocorre quando o administrador da cidade pede para um cientista fazer um clone da mulher que representa a sabedoria na Cidade dos Trabalhadores, e faz desse clone o espetáculo nos bordéis da alta classe. Analisando esse ponto temos um exemplo do quanto o homem é criativo e
ignorante ao mesmo tempo, utiliza a tecnologia contra si quando poderia melhorar a vida de toda sociedade.

Conclusão

Algumas necessidades realmente são imprescindíveis como meios de acesso a todos sem discriminação, porém outras são totalmente desprezáveis como a própria cidade subterrânea em Chicago já que essa opção não será de alcance de todos e a superlotação continuará. O avanço da tecnologia ainda faz com que o homem se torne refém dela, uma vez que ele continua pensando em si. As tecnologias mudam, já a forma de pensar do homem é a mesma.

Referencias:

www.destination360.com/.../illinois-chicago.jpg

davidszondy.com/future/city/Metropolis%2001.jpg

boxoffice.com/blogs/steve/metropolis%20poster.jpg

http://www.youtube.com/watch?v=RcyKlRv1BRk


Filme: Metrópolis

Ano: 1927

País: Alemanha

Direção: Fritz Lang


Faculdade de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda 3º Semestre

Disciplina: Comunicação Comparada

Postado por: Bruno Falcão RA 1906470


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